15/02/2013

"O assédio do público é muito intenso", diz Felipe Leão, dançarino da banda É Xeke

Dançarino sarado de banda de pagode baiano disse que já passou por uma situação constrangedora


Felipe Leão mostra a barriga tanquinho durante apresentação do É Xeke. Foto: Divulgação

Em época de carnaval, Felipe Leão, dançarino da banda de pagode baiano É Xeke, redobra os cuidados com a alimentação e a hidratação para manter o pique em cima do palco. "Sempre como uma comida leve antes do show e bebo bastante líquido. A cada música eu tomo metade de uma garrafinha de água", disse.

Natural de Salvador, Felipe entrou para a banda de Sinho Silva há dois anos. Na época, ele trabalhava como gogo dancer, profissão que exerce até hoje. "Me viram dançando em uma festa rave e me convidaram para participar da banda", contou.

Além do gingado, o baiano de 24 anos, 1,80 m e 80 quilos chama a atenção do público pelo físico sarado. Para manter o corpo em forma, ele pratica muay thai e musculação, de segunda a sexta-feira. A dança serve como exercício aeróbico, que o ajuda a queimar gorduras.

Felipe Leão bebe muito líquido durante os shows.
Foto: Divulgação

O baiano pratica muay thai e musculação para manter o físico sarado.
Foto: Divulgação

Felipe contou ao Sarados do Brasil que não segue nenhum tipo de dieta e disse que come besteiras sem se preocupar. Para manter a barriga tanquinho, ele faz exercícios abdominais em dias intercalados.

O dançarino disse que sobe nos palcos duas vezes por semana. "Sempre são duas apresentações. Se não faço com a banda, eu faço com a Tekila", boate em que se apresenta como gogo dancer.

Antes de se apresentar nos shows, o baiano toma uma dose de creatina, suplemento alimentar que o ajuda a ter mais força e resistência. Ao final, ele toma um shake de whey protein para evitar a perda de massa muscular.

"Sou muito calorento", diz o dançarino que é assediado pelos fãs.
Foto: Divulgação

Felipe disse que cada show dura em média duas horas. O dançarino usa uma roupa sintética colada ao corpo que o faz suar bastante. "Sou muito calorento e tenho que tirar a parte de cima da roupa. Aí é que eu fico mais gostoso", disse.

Isso explica o assédio constante que recebe de seus fãs: "O assédio é muito intenso, pois trabalho com o corpo e com a sensualidade", disse.

Felipe lembra de uma situação constrangedora que passou com duas fãs que eram sobrinhas do prefeito de uma cidade: "Elas descobriram onde eu estava hospedado e quando o show acabou estavam me esperando para fazer amor. Foi engraçado. Sorte que ninguém da banda viu, só meu colega de dança", lembrou.

É Xeke no carnaval 2013


Apresentação do É Xeke em Carpina (PE) no carnaval.
Foto: Divulgação

No carnaval de 2013, a banda É Xeke arrastou uma multidão de foliões durante as apresentações realizadas em cidades do interior da Bahia, Pernambuco e Alagoas.

A atual formação da banda, que existe há mais de 10 anos, é composta pelo vocalista Sinho Silva e pelos dançarinos Emerson Falcão, mais conhecido pelo apelido de Príncipe, e Felipe Leão.

Os hits mais tocados durante o carnaval foram "Sub Solo" e "Rebaixa". Ambos fazem parte do último CD da banda, lançado em janeiro. A banda também tocou seu hit de maior sucesso, o "Tchuko", que fez o público tirar os pés do chão.



É Xeke agita o bloco de rua "O Grude" em Carpina, Pernambuco.
Foto: Divulgação

Emerson Falcão, Sinho Silva e Felipe Leão em Paratinga, na Bahia.
Foto: Divulgação

Público de Paratinga (BA) faz o gesto da banda É Xeke.
Foto: Divulgação

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